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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ter, não tendo


Como um raio repentino tu surgiste
Me contagiou de forma impressionante
Sem ter uma explicação racional
Sem eu saber como e nem o porquê


Não vejo o brilho de teus olhos
O teu sorriso só fico a imaginar
Minha vontade é estar entre teus braços
Sentir teu calor, teu hálito, cheiro

Correndo ia ao teu encontro se pudesse
No mundo irreal e por vezes cruel
Acabo tendo vertigens só em pensar em lhe ver
O que no meu mundo acontece com alguma frequência


Por mais que o tempo seja pouco
Por mais que tudo conspire contra
Por mais que isso seja somente um sonho
Creio veementemente que pode se concretizar

Não importa o tempo , a distância
Talvez o que esteja acontecendo não seja nada
Ou talvez seja tudo
Em algum momento eu saberei

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